Mês: setembro 2017
Aula de Interpretação dos Sonhos – 2h – Psicanalista e Psicóloga Cássia Rodrigues
Aula de iniciação à Interpretação dos Sonhos no Instituto de Psicanálise “Cássia Rodrigues” com Psicanalista e Psicóloga Cássia Rodrigues
A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS
Sigmund Freud, 1899/1900. 100 anos de inconsciente
Raras são as obras cujo centenário é lembrado e celebrado. A Interpretação dos Sonhos de Freud é uma delas. Para isto há várias razões. A data marca não apenas o centenário de uma obra, mas também o centenário do inconsciente e da própria psicanálise.
Para aqueles que não são familiarizados com a obra freudiana uma introdução à importância da obra será feita. Este endereçamento se refere ao fato de que todo e qualquer psicanalista, de toda e qualquer “corrente” desde sua criação até os dias de hoje reconhecem em A Interpretação dos Sonhos uma obra inaugural.
PROCESSOS FUNDAMENTAIS DA ELABORAÇÃO DO SONHO
1 – CONDENSAÇÃO
Neste caso, encontram-se também as produções do pensamento do homem primitivo (arquétipos) e nas obras artísticas dos pintores surrealistas, nas quais uma mesma imagem representa diversos conteúdos latentes e se acha, assim, sobredeterminada em seu significado. A condensação tem, às vezes, lugar por incorporação de elementos ou detalhes de outros conteúdos mentais à imagem central, obtendo-se assim, uma figura que se assemelha as fotografias compostas de Galton.
Não é raro, por exemplo, que uma mesma pessoa onírica ofereça traços que recordem sucessivamente os de vários parentes e amigos.
Freud designa estas imagens com o qualificativo de “Sam elpersonem”, ou seja, “pessoas conjuntas”.
O mesmo processo é observado com os nomes, dando lugar a curiosos neologismos que recordam os da esquizofrenia. Um paciente de Freud sonhou chamar-se Norekdal Ekdal (dois personagens de um drama de Ibsen, cuja situação afetiva teria relação com a sua).
2 – DESLOCAMENTO
O deslocamento faz com que, em determinadas circunstâncias, recaia em um elemento onírico aparentemente neutro e insignificante a representação e o sentido de outras imagens importantes, que se acham ligadas a ele por fortuitas relações associativas.
No deslocamento a imagem menos interessante da conteúdo manifesto passa a ser portadora da idéia central do conteúdo latente, como nos contos policiais, em que o autor do crime é sempre aquele que menos suspeitamos.
As imagens representativas correspondentes as vivências recentes, ainda não sedimentadas, são as que melhor se prestam para servir de substitutos a imagens que veiculam as cargas afetivas mais potentes e estáveis da personalidade.
Por isso, é comum que interfiram nos sonhos grande número dessas “recordações recentes da vida diária“, que aparentemente não tem significação, mas são os expoentes do significado onírico latente.
3 – DRAMATIZAÇÃO
É o terceiro fator que intervém na elaboração dos sonhos, de acordo com a teoria Freudiana. Em virtude desta dramatização ou “encarnação“, o sonho adquire um aspecto teatral; para ele convergem em um curto período de tempo o presente, passado e o futuro.
Todas as idéias e representações adquirem uma expressão visual (artificial) e se ligam com truques inteiramente comparáveis aos da arte cênica, sobretudo da arte cinematográfica muda. Alexander afirmou que os sonhos são bastante semelhantes aos “desenhos animados“, nos quais “tout est possible“.
A conjunção dos três fatores mencionados dão o caráter “simbólico-esotérico“ do sonho.
Destes processos, resulta a chamada simbolização onírica, que dá ao sonho um sentido esotérico.
Diógenes e os Cínicos
O ESTADO ISLÂMICO [LEGENDADO PT-BR]
O Estado Islâmico, um grupo radical jihadista-sunita que tinha ligações com a Al Qaeda, tem conquistado grandes faixas do Iraque e da Síria.
Antes conhecido como “Estado Islâmico do Iraque e da Síria” (ISIS em inglês), o grupo anunciou sua intenção de restabelecer o Califado e, já declarou como líder, o sombrio Abu Bakr Al-Baghdadi como Califa.
Auto Sabotagem
13 Truques da Psicologia que Funcionarão em Qualquer Pessoa
Neuropsicologia: o que é e para que serve
Sou formada em Psicologia há 14 anos pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Unesp; especialista em Neuropsicologia (CRP); habilitada em reabilitação neuropsicológica (FMUSP); membro da Associação Brasileira de Neuropsicologia.
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Sou interessada em conhecer o funcionamento das pessoas, seus interesses, seus motivos, gostos e histórias de vida. Estou sempre aprendendo com cada ser humano que se coloca em meu percurso profissional ou pessoal e acredito que sempre é possível a prática psicológica ajudar a extrair o melhor de cada um.
Quando buscar ajuda de um psicólogo?
Alguns acontecimentos chegam nossa vida inesperadamente e requerem uso de forças psíquicas ou emocionais para enfrentá-los. Em situações extremas pode-se sentir esgotamento, surgir dúvidas sobre sua capacidade de enfrentar, como se isso exigisse mais do que suas próprias habilidades e recursos podem suportar.
Saiba que é possível buscar reequilíbrio emocional e encontrar energia para lidar com essas questões. Uma das alternativas de auxílio nessa caminhada pode ser através de trabalho técnico de um profissional da Psicologia.
O acompanhamento psicoterápico visa prevenir agravos a saúde psíquica do paciente, bem como auxiliá-lo no processo de cura em casos de quadros em que o problema tem recorrência, está estabelecido ou foi diagnosticado pelo psicólogo ou outro profissional. Assim, busca-se desenvolver, através de técnicas e avaliações, as estratégias necessárias para promover o bem estar psíquico do paciente.
O que é Neuropsicologia?
Neuropsicologia é a ciência que estuda a relação entre o funcionamento cerebral e comportamental de um indivíduo.
Investiga as funções cognitivas e o comportamento tais como: inteligência geral, linguagem, memória, atenção, funções executivas, praxias, visuoconstrução, cognição social e reconhecimento de emoções. Faz um mapeamento de déficits, recursos e estratégias que o paciente usa e os que pode desenvolver para vir a obter melhora funcional global.
A avaliação permite aos profissionais da saúde auxílio a:
Diagnóstico, especialmente quando os problemas são parecidos entre si (fazer diagnóstico diferencial);
Prognóstico do quadro através do mapeamento de forças e fraquezas cognitivas;
Orientação para ajustes no tratamento médico, psicológico, fisioterápico ou outros;
Esclarecimentos e orientações na escola para melhor proveito e aumento da funcionalidade e satisfação com ambiente escolar;
Ajustes quanto ao ambiente de trabalho ou quanto ao tipo de atividade profissional;
Encaminhamentos adequados para a necessidade do paciente visando melhor qualidade de vida do mesmo e familiares.
Pode ser avaliados crianças, adolescentes, adultos e idosos com hipótese diagnóstica ou confirmação de: demências; epilepsia; traumatismo craniano; tumor; intoxicação por metais pesados ou uso de drogas; distúrbios do sono; transtorno do déficit de atenção e hiperatividade; esclerose múltipla; acidente vascular cerebral (“derrame”); encefalite; doenças psiquiátricas (ex.: depressão, esquizofrenia, humor, ansiedade); dificuldades ou transtornos específicos de aprendizagem; atrasos linguísticos; síndromes genéticas; transtorno do espectro autista; e até mesmo pessoas saudáveis que queiram se conhecer e melhorar estratégias no desempenho dos estudos ou trabalho.
O que é Reabilitação (REABI)?
É um processo no qual pacientes e familiares trabalham em conjunto com foco nas alterações:
cognitivas
comportamentais
emocionais
sociais
Tanto no plano familiar quanto vocacional, de maneira intensiva e abrangente visando melhora da funcionalidade e aumento da qualidade de vida.
Em que condições?
Acidente Vascular Cerebral (“Derrame”)
Atrasos Linguísticos
Demências
Dificuldades Ou Transtornos Específicos De Aprendizagem
Distúrbios Do Sono
Encefalite
Epilepsia
Esclerose Múltipla
Intoxicação Por Metais Pesados Ou Uso De Drogas
Quadros Psiquiátricos (Ex.: Depressão, Esquizofrenia, Alterações De Humor, Ansiedade Entre Outros)
Síndromes Genéticas
Transtorno Do Déficit De Atenção E Hiperatividade (TDAH)
Transtorno Do Espectro Autista (TEA)
Traumatismo Craniano
Tumor Craniano