Eu fui criado em um ambiente de extremo respeito entre meus pais, eu nunca vi um tratar o outro com desrespeito, nunca vi falarem palavrões, nunca os vi brigando, nunca vi discutindo, era um ambiente de extrema paz e harmonia, apenas meu pai em alguns momentos motivado pelo meu desinteresse escolar me falava algumas palavras não muito prudentes, como “você nunca vai ser ninguém na vida” ou “Se você não estudar, você vai acabar na cadeia!” e essas palavras até hoje ainda ecoam na minha mente, por eu ter ouvido em um período de tenra idade, mas tenho tentado superar, me curar disso e entender que ele fez o melhor que ele pôde, mesmo errando. E se algumas vezes eu errei meu percurso, foi por acidente, no fundo eu queria agir de forma certa.

Confesso que muitas vezes diante de ti, tive um comportamento de auto sabotagem, na verdade era uma mescla entre “teste” e auto sabotagem, era uma tentativa de ser um “filtro”, um meio (novamente) meio desastrado de saber se você era uma pessoa que eu deveria investir, se você relevaria meu lado mais complicado, mesmo que esse lado complicado já fosse passado, coisa de 01 a 05 anos atrás…mas eu fui claro eu dizer que eu era um cara 60%, que eu tinha melhorado muito, mas ainda tinha muito a melhorar, com essa situação extrema de morte e lidar lado a lado com uma situação de doença, talvez hoje eu mensure o “meu eu” como 70%….mas isso é tão relativo né…têm gente que se rotula como 100% e as vezes não é como eu sou me rotulando como 70%, enfim, é um jeito muito particular de mensurar minhas evoluções e crescimento como ser humano.

Após ficar as 48 horas sem dormir, a casa tava cheia, eu entrei em um quarto e fui descansar um pouco…deitei na cama e depois de uns 10 minutos adormecido eu vi uma luz muito forte saindo do meu peito e minha mãe dizia algo como: “Você é o filho que mais precisa de mim, todo meu lado bom como minha mansidão, minha calma, meu amor eu estou transferindo pra você para você continuar o meu legado” e acordei com as laterais dos olhos escorrendo muitas lágrimas.

Medo de ser julgado indevidamente / injustamente

Meu maior medo é ser julgado, perder algo que tanto estimo que é a oportunidade de um relacionamento com você por alguma distorção, eu sei como as pessoas são maldosas…muitas vezes tive que diminuir meu ritmo pra ser aceito, sempre foi assim, no trabalho, na escola, na faculdade, eu lembro que sempre que eu mostrava meu potencial, eu sentia que tinha mais ônus que bônus, percebia que me tornava uma “mosca branca” e como mecanismo de defesa, acabei me fechando, diminuindo minhas potencialidades pra evitar que as pessoas nutrissem algum sentimento como inveja, raiva, mesmo quando eu fazia algo bom.
Já chegaram a ver um clipe meu que estou com uma arma na mão e falarem que eu tinha fotos com arma na mão, sendo que o contexto da foto era um trabalho artístico e a pessoa falar pra outras pessoas uma informação distorcida a meu respeito, apenas para afastar de algo que eu estava ganhando espaço, que eu tava tendo mais foco ou atenção de determinadas pessoas e pra me afastar dessas pessoas, essa pessoa passou a falar que eu era perigoso por ter armas, sendo que de certo modo sempre fui uma pessoa pacífica…tenho meus momentos de raiva, ímpeto, sim…mas não são fatos concretos.
Então deixo claro que sou flexível a mudanças, como também aberto para esclarecer qualquer dúvida, tenha certeza que a versão correta será transmitida, eu não tenho o que esconder, eu sou eu.

11-05-2019

Gostei muito de ter falado com vc ontem.
Em determinado momento acho que houve uma má interpretação e gostaria de esclarecer:
1- Quando questionei que parecia sua primeira experiência em sala, talvez tenha transparecido isso a princípio por ser a primeira vez na faculdade e o que interpretei é que seu jeito metódico pareceu uma vontade de “fazer tudo certo”, mas não quis questionar a sua competência, acho que nem ficou parecendo isso, mas gosto de resolver as coisas logo.
2 – Quando me referi a “acho que por isso que não tenho dado certo em relacionamentos, pelas pessoas serem invasivas” e vc disse “não, em momento nenhum vc está sendo invasivo”, eu me referi que as pessoas se mostram invasivas diante de mim, não que eu seja, pelo contrário, eu tenho cautela quanto a isso e não sou assim, como vc confirmou que não estou sendo, portanto me referi a meus relacionamentos, que as pessoas exigem coisas que não posso oferecer como “ver todo dia”, que eu preciso e prezo pelo meu espaço, meu universo.
Bom, é isso 🙂

Ontem você me perguntou se eu era evangélico e acho que não falei com convicção, pq eu não gosto muito dessa nomenclatura “evangélico”, acho que ficou muito banalizada, então prefiro me chamar de “cristão” por acreditar que Cristo seja o verdadeiro Salvador.
Porém tenho algumas peculiaridades pessoais, como por exemplo: acredito em reencarnação (o que a igreja que frequento não acredita), só sigo o Novo Testamento, pois através de estudos, cheguei a conclusão que o deus do antigo testamento não é Deus.
Porém eu sigo essa igreja por algumas razões: eles não julgam, não pedem dízimo, focam na espiritualidade e se aproximam do que a igreja deve ser “dividir fardos”, eu passei a frequentar depois que fui voluntário para pintar a igreja e assisti um culto e achei muito diferenciada, as músicas me trazem paz, não é barulhenta, os cultos são curtos (40 minutos no máximo), dão suporte espiritual aos doentes, recentemente fizeram uma “serenata” aqui em casa, eles não batem na porta, eles começam a cantar hinos, eram umas 50 pessoas e abrimos a porta e estavam aquelas pessoas nos acolhendo, foi muito bonito!
Eu não vou falar o nome dela, pq não gosto de promover “placa de igreja”, mas estou orando para que um dia você me acompanhe e conheça, as questões espirituais movem de uma forma que fluem naturalmente. E não, eu não quero “te levar pra igreja”, só quero que um dia conheça.
E estar na igreja me fez um “santo”? Não, estou muito longe disso e provavelmente nessa vida não alcançarei isso, mas eu tento ser melhor dia após dia e definitivamente Deus conhece meu coração e meu empenho em ser uma boa pessoa.
Mas deixo claro também que respeito a crença das pessoas, seja lá qual for, de Alá ao Nada.
As pessoas, o respeito são maiores que qualquer divisão, só quando não existe respeito que os laços se rompem.

Bom dia Flávia, gostei de conversar com você na Quarta 🙂
Estarei em Goiânia no Sábado pra Domingo e Domingo pra Segunda, caso tenha disponibilidade em saírmos, será agradável estar com vc! Mas se tiver alguma limitação de qualquer natureza, podemos marcar para outro dia, sem problemas, tudo fluirá no devido e correto tempo.

Não tenho restrições quanto a horário/local, estou aberto desde a parques(dia) até lanchonetes/shopping/”barzinho”(dia/noite)..minto…não gosto muito de boate ou “balada”, prefiro ambientes em que dê pra conversar.

Por favor, me dê um retorno quanto a possibilidade.

Até mais 😉

07-12-2018