O Projeto MKUltra foi um programa secreto de controle mental conduzido pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) na década de 1950 e 1960. O projeto envolveu uma série de experimentos controversos e éticamente questionáveis com o objetivo de desenvolver métodos para controle mental, interrogatório e manipulação psicológica.
Alguns dos objetivos específicos do Projeto MKUltra incluíam:
- Controle da Mente: Tentar encontrar maneiras de controlar ou influenciar a mente humana, seja por meio de drogas, hipnose, eletrochoque ou outras técnicas.
- Manipulação Psicológica: Desenvolver métodos para manipular ou alterar as percepções, memórias e comportamentos das pessoas.
- Interrogatório: Investigar técnicas para aprimorar a eficácia do interrogatório, incluindo métodos de extração de informações de maneira mais eficiente.
O programa MKUltra ficou conhecido por seus métodos extremos, que muitas vezes envolviam o uso de substâncias psicoativas como o LSD em experimentos não éticos e muitas vezes não autorizados. Além disso, houve relatos de experiências realizadas em pessoas sem o devido consentimento, incluindo prisioneiros, pacientes psiquiátricos e outras populações vulneráveis.
O projeto foi oficialmente encerrado em 1973, após a revelação de suas atividades ilícitas e o escândalo associado a essas práticas pouco éticas. As revelações do MKUltra levantaram sérias preocupações éticas e levaram a mudanças nas regulamentações governamentais para garantir a proteção dos direitos humanos e a ética na pesquisa científica. No entanto, muitas informações específicas sobre os experimentos realizados no âmbito do MKUltra ainda permanecem classificadas ou incompletas. O programa continua sendo um tema de interesse e especulação na cultura popular e nas teorias de conspiração.