Manifesto Atirador da Bahia

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Dono da arma, pai diz que jovem que matou colega em escola na BA é “bom menino”

  • Jovem de 14 anos matou colega de escola em Barreiras, na Bahia
  • Ele utilizou um revólver do próprio pai, um PM aposentado, na ação
  • Homem garantiu que o filho é “bom menino” e “tira boas notas”

Pai do adolescente responsável pelo massacre que matou uma aluna de 20 anos em uma escola de Barreiras, na Bahia, o subtenente aposentado da Polícia Militar era dono da arma com a qual o filho praticou o crime.

Por ser menor de idade, o criminoso não teve a identidade revelada e, portanto, o pai também não. Porém, em depoimento aos policiais, o PM aposentado mostrou-se surpreso com a atitude do jovem.

“Arma era do pai dele. O pai é subtenente aposentado no Distrito Federal. Ele disse que a arma estava guardada. Disse que o filho era introspectivo, calado, tinha poucas amizades, mas era um bom menino, tirava boas notas, embora relatasse que ele tinha faltado muito às aulas, e tinha dificuldade de fazer amizades”, explicou ao g1 o delegado responsável pelo caso, Rivaldo Luz.

Interrogado pelos agentes, o homem garantiu que não havia nenhum traço no comportamento do adolescente que pudesse ser um indicativo de comportamento violento.

“Dentro de casa, ele (atirador) tinha uma boa relação e cuidava, inclusive, de um tio que é cadeirante também. O pai relatou que não consegue entender o motivo que levou a criança fazer isso”, narrou Rivaldo.

Apesar das justificativas, o PM aposentado também pode responder pelo crime, uma vez que deveria cuidar da própria arma. “O dever de cautela é do portador da arma, que é quem tem a autorização legal. Vamos avaliar com bastante calma, junto com outros delegados que também estão trabalhando no caso, para que agente possa fazer as coisas com bastante serenidade, com bastante cuidado, para conseguirmos chegar a um final comum.”

Jovem se via como “ser superior” e relatou “nojo” de colegas

O adolescente responsável pelo assassinato da colega tem 14 anos, chegou há pouco tempo na cidade de Barreiras, vindo de Brasília, e também estudava na escola cívico-militar Eurides Sant’Anna.

Em publicações nas redes sociais, ele disseminava ódio, dizia se ver como um “ser superior” e relatou sentir nojo de seus colegas.

“Saí da capital do Brasil para o ‘merdeste’, e nunca pensei que aqui fosse tão repugnante. Lésbicas, gays e marginais aos montes acham que são dignos de me conhecer e de conhecer minha santidade. Os farei clamar pela minha misericórdia, sentirão a ira divina”, escreveu.

“A cada dia que vou à escola, sinto-me subjugado, se misturar com eles é nojento, é estupidamente grotesco, sinto ânsia de vômito quando um deles me tocam (sic). Sou puro em essência, mereço mais que isso, sou sancto.”

Entenda o crime

O adolescente pulou o muro da escola na manhã desta segunda-feira (26) e disparou contra colegas. Um dos tiros acertou a jovem cadeirante Geane da Silva Brito, que não resistiu e morreu.

O criminoso também foi alvejado por uma pessoa não identificada durante o episódio. Ele foi socorrido e levado a um hospital da região, onde está internado em estado grave.

Jonestown – A Fita da Morte – 18 de novembro, 1978. [Legendado – PT/BR]

Jim Jones explica por que abusa sexualmente dos membros do Templo dos Povos. [Legendado PT]

Jim Jones dando sermão sobre socialismo e luta de classes. [Legendado PT-BR]

Jim Jones pregando sobre desigualdade social e sua própria divindade. [Legendado PT]

MASSACRE EM NOME DE DEUS: MANIPULADOS POR JlM J0NES

Mensagem de assassino em série ‘Zodiac Killer’ é decodificada após 50 anos

A mensagem foi supostamente enviada pelo assassino Zodiac Killer em novembro de 1969 ao jornal San Francisco Chronicle. (Foto: Getty Images)

Uma equipe de entusiastas da criptografia anunciou nesta sexta-feira (11) que decifrou com sucesso uma das mensagens codificadas enviadas há mais de 50 anos pelo “Zodiac Killer”, um assassino em série que aterrorizou o norte da Califórnia no final da década de 1960 e nunca foi identificado.

A mensagem foi supostamente enviada em novembro de 1969 ao jornal San Francisco Chronicle pelo assassino, e seu código era composto por uma série de letras e símbolos criptografados.

Os detetives esperavam que a mensagem codificada contivesse a identidade do criminoso, que cometeu pelo menos cinco assassinatos em 1968 e 1969, mas reivindicou 37 no total e inspirou outros assassinos em série.

De acordo com o trio de criptógrafos, na mensagem o autor se gaba e desafia as autoridades, mas não dá pistas reais sobre o motivo dos crimes e sua identidade.

“Espero que estejam se divertindo muito tentando me pegar… Não tenho medo da câmara de gás porque ela vai me mandar para o paraíso (sic) muito mais cedo porque agora tenho escravos suficientes trabalhando para mim”, diz a mensagem.

David Oranchak, um web designer americano de 46 anos, precisou de vários programas de computador e anos de trabalho para quebrar o código complexo no qual começou a trabalhar em 2006.

Oranchak foi auxiliado por Sam Blake, um matemático australiano, e Jarl Van Eykcke, um especialista em logística belga, explicou ao San Francisco Chronicle, que confirmou a descoberta junto ao FBI, a agência federal responsável pela investigação.

Uma primeira mensagem enviada aos jornais da Califórnia foi decodificada por um professor e sua esposa em 1969.

“Gosto de matar porque é muito engraçado”, dizia aquele texto, fazendo referência novamente aos “escravos” que alegava reunir para servi-lo na vida após a morte.

Mas o código usado na primeira mensagem era muito mais simples do que a “cifra 340”, assim chamada porque contém 340 caracteres espalhados por 17 colunas.

A cifra 340 é lida diagonalmente, começando do canto superior esquerdo e descendo um quadro e dois quadros à direita.

Quando se chega ao fundo, o leitor deve voltar para o canto oposto, explicou o especialista em vídeo postado em seu canal no YouTube.

Oranchak observou que o sistema de criptografia aparece em um manual destinado aos militares dos Estados Unidos datado da década de 1950.

 

Vídeo

Toi Mutsuo, O Ninja Tuberculoso

A Confissão de Dylann Roof, pt. 1 [PT/BR]


Dylann Storm Roof é um supremacista branco americano que foi condenado à pena de morte por perpetrar o tiroteio na Igreja Episcopal Metodista Africana Emanuel, em Charleston, no dia 17 de junho de 2015 no estado da Carolina do Sul. O vídeo de sua confissão contém 2 horas de gravação.