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o Iceberg Obscuro e Bizarro dos Predadores da Internet

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Reportagem da Semana: Brasileiro é preso por terrorismo após ser denunciado pelo próprio pai

Acompanhe o drama do pai brasileiro que foi obrigado a denunciar o próprio filho por planejar um ataque terrorista. O rapaz foi preso na última semana em uma operação da Polícia Federal. O Domingo Espetacular teve acesso a imagens exclusivas dos bastidores da ação que descobriu como o jovem reuniu um arsenal dentro da própria casa. Em menos de três meses, outros dois brasileiros também são investigados pelo mesmo crime. Um deles está até na lista de terroristas procurados pelo governo americano.

 

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O ISOLAMENTO DE ETHAN BLAIR MILLER

“Eu criei essa tragédia. Mas a sociedade me criou.”

 

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O MONSTRO DE CARACAL – GHEORGHE DINCĂ

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Fim da MARA: Assim exterminaram os assassinos de policiais.

Prepare-se para uma viagem ao coração de El Salvador, onde medo e coragem se enfrentam nas ruas dominadas por gangues. Neste vídeo de arrepiar, você vai descobrir como Nayib Bukele revolucionou a segurança do país com suas táticas ousadas. Quer saber se ele é um herói ou um vilão? Só assistindo para descobrir!

 

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A História dos Yakuza e a Máfia Japonesa

Todos já ouviram falar da palavra yakuza, mas poucos conhecem realmente esta máfia japonesa.
Neste documentário em português (2022), mergulharemos em sua história e explicaremos em poucas palavras quem são eles.

Conhecidos por suas tatuagens e dedos cortados, os yakuza têm, de fato, uma história vasta e complexa. Para tentar compreendê-la melhor, primeiro veremos a origem do yakuza, depois veremos ao longo dos séculos e décadas a evolução deste submundo, até chegar aos dias de hoje com a nova geração de yakuzas.
Falaremos em particular dos grandes chefes e yakuzas mafiosos, como Kazuo Taoka, Fumiko Taoka (uma das mais famosas mulheres yakuza), Kakuji Inagawa, Susumu Ishii ou Yoshio Kodama.
Mas também os grandes sindicatos criminosos do Japão, como o Yamaguchi-gumi, o Inagawa-kai e o Sumiyoshi-kai.

Neste relatório, você também terá algumas histórias interessantes sobre a história das gangues yakuza: a época em que uma yakuza feminina liderou o maior sindicato do Japão, a aliança entre a yakuza e o cartel Cali no tráfico de cocaína, as guerras de gangues entre diferentes facções yakuza e muitas outras.

Então, pronta para a imersão?
Vamos lá.
Tenha uma boa visão.

Perfil Psicológico de Marshall Applewhite

Marshall Applewhite (1931–1997) foi o líder do culto Heaven’s Gate, um grupo que acreditava na transcendência espiritual por meio da ascensão para um nível superior de existência, associado a uma nave alienígena. Sua personalidade e estrutura mental foram fundamentais para a criação e o destino trágico do grupo. Abaixo estão algumas das principais características de seu perfil psicológico:

1. Carisma e Habilidades de Persuasão

Applewhite era um orador cativante, com grande capacidade de influência sobre seus seguidores. Seu carisma permitiu que ele convencesse dezenas de pessoas a abandonarem suas vidas e a seguirem suas doutrinas, mesmo as mais extremas.

  • Ele possuía uma linguagem envolvente e usava elementos da religião, ficção científica e misticismo para construir um sistema de crenças que parecia lógico e revelador para seus seguidores.
  • Seu tom de voz sereno e sua maneira de se expressar passavam uma aura de sabedoria e segurança, tornando-o um líder confiável aos olhos do grupo.

2. Transtornos Psicóticos ou Delírios Religiosos?

Embora não tenha sido diagnosticado oficialmente, Applewhite apresentava fortes indícios de delírios religiosos e paranoicos, com traços compatíveis com transtornos psicóticos ou esquizotípicos.

  • Acreditava ser uma reencarnação de Jesus Cristo, enviado à Terra para guiar almas para um nível superior de existência.
  • Defendia que uma nave alienígena viria resgatá-los, associando crenças cristãs a conceitos de ficção científica.
  • Possuía um medo paranoico da “contaminação” do mundo externo, incentivando seus seguidores a se isolarem e se submeterem a regras rígidas.

Sua visão não era apenas uma ideologia manipuladora, mas um sistema de crenças no qual ele próprio parecia acreditar genuinamente.


3. Controle e Autoritarismo sobre os Seguidores

Applewhite exercia um controle absoluto sobre os membros do Heaven’s Gate, indicando um possível transtorno de personalidade narcisista ou paranoide.

  • Impôs abstinência sexual e celibato, chegando ao ponto de incentivar a castração de alguns seguidores para eliminar desejos terrenos.
  • Estabeleceu um código de conduta rigoroso, ditando roupas, linguagem e comportamentos, criando uma identidade coletiva uniforme.
  • Convencia seus seguidores de que o mundo externo era corrupto e perigoso, aumentando sua dependência emocional e psicológica dentro do grupo.

Essas características mostram traços de autoritarismo e paranoia, comuns em líderes de cultos.


4. Tendências Suicidas e a Construção do “Grande Fim”

O pensamento de Applewhite se tornou progressivamente mais fatalista e destrutivo com o tempo, culminando no suicídio coletivo de 39 membros em 1997.

  • Ele via o corpo humano como um “casulo” temporário e acreditava que a única forma de alcançar um estado superior era abandoná-lo voluntariamente.
  • Criou uma narrativa de urgência, alegando que a chegada do cometa Hale-Bopp seria a última oportunidade para a ascensão.
  • Apresentava sinais de desespero e um senso de missão trágico, levando seus seguidores ao suicídio coletivo como um “rito de passagem”.

Esse comportamento pode indicar um transtorno depressivo grave ou psicótico, agravado pelo isolamento e pela devoção extrema ao seu sistema de crenças.


Conclusão: Um Líder Psicótico, Manipulador ou Ambos?

O perfil de Marshall Applewhite sugere uma combinação entre delírios psicóticos, transtornos paranoides e traços de manipulação e autoritarismo. Sua capacidade de controle sobre os seguidores lembra líderes de seitas manipuladores, mas sua fé genuína em suas crenças sugere que ele não era apenas um manipulador consciente, mas também uma vítima de sua própria mente.

A tragédia do Heaven’s Gate não foi apenas o resultado de um líder carismático e manipulador, mas também de uma mente profundamente perturbada que acreditava estar cumprindo um propósito divino e cósmico.

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Os membros de um Culto Bizarro que enlouqueceram

Perfil Psicológico de Pol Pot

O perfil psicológico de Pol Pot (Saloth Sar), líder do Khmer Rouge e responsável pelo regime que resultou na morte de cerca de dois milhões de pessoas no Camboja (1975-1979), pode ser analisado com base em suas ações, decisões políticas e comportamentos registrados. Ele é frequentemente associado a características autoritárias, paranoicas e ideologicamente radicais. A seguir, está uma análise psicológica com base em aspectos de sua vida e regime.


Traços Psicológicos Marcantes

  1. Ideologia Extremista e Racionalização da Violência:
    • Pol Pot era profundamente comprometido com uma visão utópica e extremista do comunismo agrário. Ele acreditava que a sociedade deveria ser reconstruída eliminando todos os traços de modernidade, intelectuais e opositores.
    • Esse pensamento rígido e dogmático é típico de líderes totalitários, que justificam a violência em massa como “necessária” para alcançar um objetivo maior.
  2. Paranoia e Desconfiança Extrema:
    • Durante seu regime, Pol Pot exibia um nível elevado de paranoia. Ele acreditava constantemente em conspirações contra sua liderança, o que levou a purgas massivas, incluindo a execução de membros do próprio Khmer Rouge.
    • Esse traço sugere uma possível presença de traços paranoides de personalidade, comuns em líderes autoritários que usam o medo como ferramenta de controle.
  3. Desumanização e Falta de Empatia:
    • O regime de Pol Pot é lembrado pela brutalidade com que tratava a população. Ele implementou políticas que forçaram o trabalho agrícola exaustivo, expropriaram bens e resultaram em fome generalizada, execuções e tortura.
    • Essa desumanização pode indicar traços psicopáticos, como ausência de empatia, incapacidade de se conectar emocionalmente com o sofrimento humano e desprezo pelas vidas individuais.
  4. Carisma e Controle Autoritário:
    • Embora não fosse particularmente eloquente, Pol Pot era habilidoso em manipular e consolidar poder. Ele usava ideologia e propaganda para inspirar seguidores e instilar lealdade absoluta.
    • Ele também fomentava uma cultura de culto à personalidade, onde sua imagem era associada à revolução e à liderança incontestável.
  5. Rigidez Intelectual e Visão Simplista do Mundo:
    • Pol Pot demonstrava uma compreensão rígida e simplificada da sociedade e da política, influenciada por seu tempo na França, onde estudou e foi exposto a ideias marxistas-leninistas. Ele acreditava que o “progresso” poderia ser alcançado por meio da destruição de estruturas sociais existentes, incluindo a educação, a família tradicional e a economia de mercado.
    • Essa visão estreita pode ser atribuída a um pensamento dogmático, no qual a realidade é moldada para se encaixar em uma ideologia fixa.

Influências e Fatores Formativos

  1. Infância e Juventude:
    • Nascido em uma família camponesa relativamente abastada, Pol Pot não passou por privações econômicas significativas, mas teve uma infância marcada por influências tradicionais cambojanas e uma educação monástica budista. Isso pode ter influenciado sua visão romantizada da vida rural e seu desprezo pela modernidade.
    • Ele foi estudar em Paris nos anos 1950, onde entrou em contato com ideias marxistas-leninistas e começou a desenvolver sua visão revolucionária. O fracasso acadêmico e sua alienação podem ter contribuído para sua radicalização.
  2. Ambição e Desejo de Poder:
    • Pol Pot tinha uma ambição feroz de implementar suas ideias e consolidar o poder. Ele foi implacável em sua busca, demonstrando frieza e determinação para eliminar qualquer obstáculo, seja ideológico ou pessoal.
    • Essa combinação de ambição e falta de escrúpulos é frequentemente associada a traços narcisistas e maquiavélicos.

Traços de Personalidade Possíveis

Com base em registros históricos e análises de especialistas, alguns possíveis traços e diagnósticos psicológicos associados a Pol Pot incluem:

  1. Transtorno de Personalidade Narcisista:
    • Sentimento inflado de importância própria e crença em sua missão como líder único e visionário.
    • Necessidade de submissão e lealdade inquestionável por parte de seus seguidores.
  2. Transtorno de Personalidade Paranoide:
    • Desconfiança excessiva de aliados e opositores, levando a purgas constantes.
    • Sensação persistente de que estava cercado de inimigos.
  3. Traços Psicopáticos:
    • Incapacidade de sentir empatia ou remorso pelas mortes e sofrimentos que causou.
    • Uso da violência como ferramenta política sem hesitação moral.
  4. Pensamento Dogmático e Rigidez Cognitiva:
    • Visão simplista e inflexível da realidade.
    • Desconsideração pelas nuances e complexidades humanas e sociais.

Impacto Psicológico no Contexto Político

Pol Pot liderou um regime que funcionava com base no medo, no isolamento social e na brutalidade. Ele manipulava seus seguidores, utilizando ideologia e propaganda para justificar as atrocidades. A destruição de intelectuais, educadores e instituições sugeria não apenas sua paranoia, mas também sua necessidade de eliminar qualquer ameaça à sua visão idealizada de um “Estado puro”.


Conclusão

Pol Pot exemplifica o perfil de um líder totalitário com traços de narcisismo, paranoia e frieza emocional. Ele era movido por uma visão utópica radical que desconsiderava o sofrimento humano, e sua rigidez ideológica o levou a implementar políticas devastadoras. Seu caso é um exemplo claro de como a combinação de fatores psicológicos, ideológicos e sociais pode resultar em regimes destrutivos e tragédias em larga escala.

Relação entre monoparentalidade e criminalidade

Diversos estudos indicam que a ausência de uma estrutura familiar tradicional pode influenciar no aumento da criminalidade entre jovens. Uma pesquisa realizada pelos economistas Gabriel Hartung e Samuel Pessoa, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), concluiu que fatores como a maior proporção de filhos de mães adolescentes ou de famílias onde não há a presença do pai ou da mãe estão associados a taxas mais elevadas de criminalidade.

Além disso, um estudo publicado no Cadernos de Saúde Coletiva revelou que, entre as mulheres encarceradas por tráfico de drogas no estado de Pernambuco, 85,8% eram solteiras com filhos, 83,3% possuíam baixa escolaridade e 72,6% recebiam renda inferior ao salário mínimo. Esses dados sugerem que a monoparentalidade feminina, aliada a condições socioeconômicas desfavoráveis, pode estar relacionada ao aumento da vulnerabilidade social e, consequentemente, à maior propensão ao envolvimento em atividades criminosas.

No entanto, é importante ressaltar que a relação entre monoparentalidade e criminalidade é complexa e envolve múltiplos fatores. A ausência paterna, por exemplo, pode ser consequência de abandono, encarceramento ou mortalidade, o que impacta diretamente na estrutura familiar e no desenvolvimento dos filhos. Estudos apontam que a monoparentalidade feminina pode estar associada à desorganização social e à falta de apoio, fatores que contribuem para o aumento da criminalidade juvenil.

Portanto, embora haja evidências que associam a ausência de uma estrutura familiar tradicional ao aumento da criminalidade entre jovens, é fundamental considerar que essa relação é influenciada por uma série de fatores socioeconômicos e culturais. Políticas públicas que promovam o apoio às famílias monoparentais, investimentos em educação e oportunidades econômicas podem contribuir para a redução da criminalidade e para o fortalecimento do tecido social.

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